Retomada do Aeroporto Salgado Filho Impulsiona Importações Aéreas no Rio Grande do Sul

A reabertura gradual do Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre, iniciada em 21 de outubro, traz expectativas positivas para o setor de importações aéreas no Rio Grande do Sul. Após quase seis meses de paralisação devido às enchentes que danificaram a infraestrutura do terminal, a retomada das operações é um marco significativo para as atividades logísticas e comerciais da região, que dependem do tráfego aéreo para o fluxo de mercadorias.

Com o restabelecimento de rotas para os principais centros urbanos do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, o aeroporto volta a desempenhar um papel fundamental no processamento de cargas e na logística internacional. A concessionária Fraport Brasil, que administra o aeroporto, assegurou que todos os critérios de segurança foram implementados para garantir a operação eficiente e segura dos voos de carga e passageiros, beneficiando as empresas que operam com importações por via aérea​.

A retomada das operações aéreas inclui a reativação de terminais de carga essenciais para o recebimento de produtos importados, que abastecem o mercado local e nacional. Com a reabertura, a expectativa é de que as importações de bens de consumo e componentes industriais, frequentemente transportados por via aérea devido à sua alta demanda e valor agregado, aumentem gradualmente, beneficiando setores como automotivo, tecnologia, moda e alimentício​.

O Ministério de Portos e Aeroportos, em parceria com a Anac, investiu mais de R$ 425 milhões na recuperação e modernização das pistas e instalações do aeroporto. Essa medida foi fundamental para restabelecer a infraestrutura necessária para suportar o volume de importações e exportações que passam pelo terminal. A Copa Airlines, que prevê retomar suas operações em dezembro, deve ser uma peça-chave para as conexões internacionais de carga, especialmente na rota com Panamá, um dos hubs mais importantes da América​.

A reabertura do aeroporto é vista como um catalisador para a recuperação econômica do estado, impactando diretamente as empresas que dependem de importações ágeis e eficientes para manter suas operações e cadeias de suprimentos. Além disso, o restabelecimento dos voos e a melhoria na logística podem atrair novos investimentos, fortalecendo ainda mais o setor de comércio exterior no Rio Grande do Sul.